Igreja e Cultura: o Desafio da Contextualização

Conferência de Teologia Vida Nova 

05 de março, 2013 em Belém do Pará 

Barbara Helen Burns

Texto Chave: Efésios 5.8-20

Introdução e Definições

1. A Igreja é feito de comunidades de fiéis que reconhecem sua natureza apostólica e cumpre o mandato missionário dado por Jesus e fundamentado em toda Bíblia. A igreja é amplamente descrita na carta de Paulo aos Efésios como povo, família, comunidade, edifício, novo homem regenerados pelo sangue de Jesus Cristo e chamados para ser santos e exercer na terra os propósitos de Deus. Este povo é luz, distinto das trevas, e tem o papel de reprovar as trevas. É marcado por alegria, louvor, cânticos e poder. 

2. A definição de Cultura que vamos usar não é aquela popular que indica estatus, ou nível educacional. É a definição antropológica que é mais científica do que romântica, que não julga atribuindo valores, e que é algo que envolve toda nossa vida, relacionamentos, pressupostos e produtos. É algo dinâmico (não estático) e que biblicamente não é para ser o guia dos discípulos de Jesus.

No recente livro de Don Carson, publicado pela Edições Vida Nova, há definições importantes sobre cultura. O título do livro é justamente muito ligado ao nosso: Cristo & Cultura: Uma Releitura. Neste livro Carson apresenta várias definições de cultura, mas destaca a de Geertz: 

O conceito de cultura (. . .) denota um padrão historicamente transmitido de significados incorporados em símbolos, um sistema de concepções herdadas expressas em forma simbólica por meio das quais os homens comunicam, perpetuam e desenvolvem seu conhecimento e atitudes sobre a vida (Clifford Geertz. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008, citado em Carson, p. 14).

3. A Contextualização não é definida ainda. Há muitos usos desta palavra e definições são, por enquanto, arbitrárias. Na sua vida relativamente curta, o termo se tornou um vasto sujeito a discussões. Cada um ainda tem a liberdade de affixar a definição ao seu bel prazer. É uma palavra expressive, mas que por enquanto tem a tendência de trazer mais confusão do que clareza. 

Contextualização tem sido praticado desde o Antigo Testamento, mas foi articulado como conceito apenas desde a década dos ’70, com a atuação da FET (Theological Education Fund) do Concílio Mundia de Igrejas. Como perderam milhões na China com a tomada do comunismo, eles então decidiram não investir muito mais em campos pioneiros, mas melhorar as obras já existentes, especialmente na área de educação teológica. Eles usaram a palavra “contextualização” pela primeira vez, mas o significado era baseado numa consulta teológico em Louvain (1972) em que foi decidido que a Bíblia apenas “contém” a palavra de Deus e que o contexto contemporâneo determina o significado dos textos bíblicos. O contexto se tornou a fonte de verdade teológica, não a Bíblia. 

Os primeiros líderes da FET, Shokie Coe e Aharon Sapsazien (um brasileiro de Minas Gerais), cunharam a palavra com o intuito de fazer a educação teológica ao redor do mundo mais relevante em cada contexto. Nesta altura a Bíblia tinha oficialmente perdido sua natureza normativa e fundamental e cultura foi visto com o fator determinante na busca de verdades teológicas. Eles queriam que os seminaristas descobrissem o significado da Bíblia a partir das suas culturas. (Mais tarde Charles Kraft criou a ideia que Deus dá para cada povo a sua própria Bíblia, dependendo da cultura de cada um.) No entanto o termo foi logo abandonado pelos liberais e adotado pelos evangélicos quando usado por Byang Kato em Lausanne, 1974. Ele insistiu na necessidade de contextualização, mas uma que é enraizada firmemente na verdade que é a Bíblia, sem adaptar exageradamente a cultura. Ele queria que a Bíblia julgasse e transformasse as culturas. O povo de Deus tem uma cultura particular – de ser sal e luz.

Desde Lausanne, Evangélicos tem usado a palavra contextualização de muitas maneiras, criando ainda crescente controvérsias que tem sido expressas em literatura, ensino e diferentes filosofias e metodologias missionárias. Bruce Nicholls foi um dos primeiros a tentar criar senso no meio da confusão com seu livreto clássico, Contextualization: A Theology of Gospel and Culture, publicado em 1979 pela WEF.  Ele demonstrou que a equipe original de FET não tinha uma cosmovisão consistente com convicções evangélicas, criticando o que ele chamava a “contextualização existencial” deles, que não tinha fundo objetivo e podia ser manipulado de acordo com experiência e cultura.  

Neste mesmo tempo, foi publicado o Relatório de Willowbank, resultado de uma consulta sobre contextualização em Bermuda em 1978. Avancou a ideia que contextualização é mais do que um método, mas uma maneira de viver, aprender e ser. Inclui interdependência, ouvindo uns aos outros, compartilhando, aprendendo, exortando e crescendo juntos, onde todas as culturas contribuem para o bem de todas numa compreensão e expressão do Evangelho. Mesmo assim, não evitou sérias divisões subsequentes. Desde Lausanne I houve várias subdivisões destas ideias e as controvérsias sobre as definições e  diferenças entre “evangelização”, “contextualização”, e ações sociais. Há vários livros recentes sobre estes assuntos, que podem consultar, como Fé Cristã e Cultura Contemporânea, da Ultimato, A Missão do Povo de Deus, de Christopher Wright, ou Qual a Missão da Igreja da Editora Fiel. Um que em especial dá passos práticos e valiosos sobre a contextualização é de Muller,   xxxxx                  Vou citar e avaliar estes livros e outros quando apropriado. O livro de Don Carson, Cristo & Cultura: Uma Releitura (EVN, 2012) é uma contribuição profunda para toda esta discussão. Ele avalia as categorias de Richard Niebuhr na sua obra clássica, Cristo e Cultura (Paz e Terra, 1967), com forte aplicação para a contextualização do Evangelho em nossos dias.

Há muitos outros escritores que tem feito contribuições valiosas para esta discussão, tentando trazer concenso e equilíbrio. Harvey Conn, David Hesselgrave, Paul Hiebert, Eugene Nida, Sherwood Lingenfelter, Dean Flemming and William Larkin, Jr. são alguns que vale a pena consultar, se seu inglês está bom! Gailyn Van Rheenen no seu livro Contextualization and Syncretism (2006:4) compara definições mostrando que definições dependem em certos pressupostos e prioridades. Se a prioridade é definições bíblicas, então imagens, metáforas, rituais e palavras das culturas são usados para que a Bíblia se torna mais compreensível. O significado verdadeiro do texto bíblico é primeiramente compreendido, na medida possível, e depois aplicado a qualquer dada situação, sempre se mantendo fiel ao significado original do texto. Nisto a cultura original da Bíblia é muito importante, não para entender o porque dos escritos dos autores, mas o porque Deus falou para eles e o povo. Qual foi a intenção original de Deus de comunicar naqueles contextos é a pergunta que temos que fazer.

Eugene Nida tem sido uma pessoa central em todo desenvolvimento desta questão de contextualização. Uma coisa que podemos estabelecer desde o início: Contextualização não é mentir! A ideia fundamental de muitos conceitos diferentes de contextualizão surgiram do conceito de Nida de “Equivalência Dinâmica”. Ele usou o termo exclusivamente para a esfera linguística, mas depois pessoas aplicaram-a para incluir todo tipo de identificação missionária. Isto levou a ideia que nenhuma forma é sagrada, apenas o significado intrínsico. Jesus morreu, mas pode mudar a forma, dependendo da cultura receptora, como afogamento, tomar veneno ou sendo enforcado ou decapitado. Se não há ovelhas na cultura, pode trocar para porco, ou foca, tornando Jesus “o porco de Deus”. Batismo pode ser com terra jogada na cabeça, ou eliminado totalmente.

A resposta de Nida para estas aplicações foi um livro escrito em 1981, Meaning Across Culture, onde ele estabelece limites em uma tentativa de corrigir os exageros que levaram a um sincretismo e uma teologia relativizada. Para parafrasear a ideia de Nida neste livro, podemos dizer que “Contextualizar não é mentir!”. Não podemos mudar a história como bem entendermos, ou aplicar uma ideia paternalista enganada que as pessoas ouvindo a história são incapazes de entendê-la fora das suas formas culturais próprias. Então Nida conclui que não podemos mudar ou modificar fatos históricos, nem os símbolos ligados a história, especialmente símbolos religiosos (símbolos são muito importantes na Bíblia e para o povo de Deus, por isso Jesus nos deixou a Ceia do Senhor e o Batistmo). O tradutor, expositor, não pode, ao bel prazer, modificar fatos históricos, especialmente quando ligados a história da redenção.

No outro lado, se cultura é a prioridade e o filtro para a comunicação e prática missionária, os significados são buscados na experiêcia. A Bíblia se torna apenas um guia para o que Bruce Nicholls chama a interpretação existencial do evangelho. As Escrituras são marginalizadas, como um exemplo entre muitos outros, e se torna um tipo de “caso”. Isto se chama de “etnoteologia”, ou a abordagem da teologia a partir da cultura. Van Rheenen e muitos outros temem que este modelo leva ao sincretismo, quando a igreja cede aos pressupostos da cultura local (2006:8).

As questões que cercam contextualização continuam complexas e as vezes intensas. As vezes é difícil discutir sobre o assunto por causa de diferenças sérias de pressupostos fundamentais entre as pessoas. Para poder chegar a um consenso precisamos concordar com um conjunto de verdades transculturais (se existem….:-) e a relevância das Escrituras, a importância de hermenêutica e sobre a presença do pecado e a ação de forças satânicas em todas as culturas, inclusive nossa. 

2. A necessidade de Consenso sobre Questões Fundamentais

2.1 A questão da confiabilidade da Bíblia (muito colocada em dúvida em nossos dias, se não na teoria, muito mais na prática! Não quero entrar detalhadamente neste assunto agora, mas se não há consenso sobre a natureza e autoridade da Bíblia, incluindo uma hermenêutica saudável, é impossível discutir em grupo sobre contextualização. O primeiro uso da palavra contextualização ocorreu num ambiente que não apoiava a confiabilidade da Bíblia.)

A primeira questão essencial e fundamental é a natureza da Bíblia. É um livro de casos, cheio de meros exemplos de como Deus atua e comunica (Kraft)? É uma coleção de testemunhos sobre experiências religiosas (o “Novo Hermenêutica”)? Ou é uma revelação totalmente confiável, dada por Deus, sobre a Sua história unida de redenção em Jesus Cristo, totalmente verídica? Esse é uma questão que tem definido a direção de movimentos teológicos, igrejas e denominações por mais que um século. Pessoas ou crescem na direção de compreensão e compromisso da Bíblia, ou se distanciam dela. O relativismo pós-moderno, epistomologia personalizado, etnoteologia, e, agora, “etnohermenêutica” tem influenciado áreas de estudos bíblicos e consequentemente missiologia. É impossível tratar extensivamente as posições históricas evangélicas sobre a Bíblia neste estudo, mas não posso resistir citar pelo menos alguns textos. 

A Bíblia por si explica a sua relevância e autoridade para toda história e todas as culturas. Suas palavras são inspiradas por Deus (2 Tim 3:16), apresenta salvação para todos (Acts 4:12), é eterna (1 Pe 1:25; 1 Cr 16:15; Ex 31:16), é para todos os povos (At 17:30), até para aqueles que estão distantes (Acts 2:39; Ef 2:11f). Jesus disse que não passará (Mt 5:18 and 24:35), não será anulada (Jo 10:35), e tudo se cumprirá (Lk 19:3; Jo 13:18). 2 Pedro 1:19-21 diz que o leitor precisa prestar atenção a palavra certa, porque é “candeia que brilha em lugar tenebroso”, e isso até a volta de Cristo. 

O Novo Testamento todo é baseado firmemente no ensino do Antigo, claramente visto nos ensinos de Jesus e em todos os escritores do Novo Testamento. Jesus constantemente citava as Escrituras no seu ensino (ex. Lc 20:41-47, etc.) e declarou que tudo é verdade (Jo 17:17). Ele avisou com força contra colocar os preceitos dos homens acima das Escrituras (Mt 15:1-9). No final e resumiu tudo das Escrituras quando andando com os dois discípulos para Emaus: “Não se abrasavam nossos corações quando ele abria as Escrituras?” (Lc 24:26). Logo em seguida ele expôs as Escrituras aos discípulos em Jerusalem, dizendo: “…importava se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos. Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras” (Lc 44-45). O Evangelho foi claramente apresentado no Antigo Testamento. Os discípulos tinham que ser fieis ao ensino de Jesus; assim eles conheceríam a verdade e a verdade os dariam liberdade (Jo 8:31-32).

Os discípulos de Jesus continuaram na sua convicção da autoridade e eficácia total da Bíblia. Hebreus 4.12 diz: “Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. Pedro escreve que “sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens (santos) falaram da partre de Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1:20-21). 

Ao contrário das ideias da “Hermenêutica Nova”, Jesus e os outros escritores disseram, “Deus falou” ou “Abraão falou”. Eles não falarm “Moisés disse que Deus disse”… Depois da libertação da prisão, Pedro e João explicaram que o Senhor mesmo falou atravez de Davi pelo Espírito Santo (Atos 4.24-26, citando Salmo 2).

Os personagens e escritores do Novo Testamento entenderam que as Escrituras eram verdadeiras e totalmente relevantes para o proprio contexto cultural contemporâneo.

Pedro inclui as cartas de Paulo com o resto das Escrituras infalíveis quando ele escreve: 

. . . como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como de fato costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas cousas dificeis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:15-16). 

Pedro não tem medo de citar e aplicar, após 1.500 anos, as palavras de Deus para Moisés em Êxodo 19:5-6:: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2:9).

Paulo também fundamentou seu ensino nas Escrituras, como Jesus. Textos como Atos 9.22 (usando provas do AT para os judeus em Damasco) e Atos 13.26-29, 38-41 na sinagoga de Antioquia. Em Atos 24:14, Paulo disse a Felix, “assim eu sirvo ao Deus de nossos pais, acreditando em todas as coisas que estejam de acordo com a lei e nos escritos dos profetas”. Diante de Agrippa (Atos 26:22) disse que ele ensinava nada novo, apenas o que os profetas e moisés disseram haver de acontecer. Em Romanos 15:4 Paulo escreve que “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança”.

Nas suas recommendações a Timóteo em relação as Escrituras, Paulo mostra a sua extrema importância para missionários e a igreja. 

Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-se sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2 Tm 3:14-17 Weymouth).

Timóteo conheceu as Escrituras, um manuscrito antigo que era ainda totalment relevante e essencial para a sua vida e contexto no primeiro Século, a história da verdade cumprida e a base da compreensão profunda do Evangelho do Redentor como o Cordeiro de Deus. Era para ele ensiná-lo a outros que podessem continuar o processo (2 Tm 2:2 and 4:2; 1 Tm 4:13).

Ronaldo Lidório disse que a Palavra é supracultural, viável e comunicável para todos em todas as culturas. Para contextualizar não devemos re-escrever a Palavra, ou moldar a Palavra para encaixar na situação nova ou por causa de antropologia, mas traduz´-la linguisticamente e culturalmente para cada situação distinta, abrindo a possibilidade para cada pessoa compreender o Cristo verdadeiro (“Teologia Bíblica da Contextualização,” in Burns, 2007, p. 3).

O bem conhecido conceito de Paul Hiebert, a “Contextualização Crítica” põe a Bíblia no nível de juiz em relação a cultura e contextualização. A Bíblia define os limites de identificação cultural. Para Hiebert, a teologia é em maior parte supracultura, aceito em conjunto com outros cristãos ao redor do mundo, com apenas algumas diferenças de ênfast e compreensão. Certamente Teologia não pode ser inventado do zero, mas por necessidade é baseado na revelação bíblica e, portanto, compartilhado com todos. Não estaríamos aqui hoje, conversando e estudando juntos se não fosse a verdade. Em Mateus 28.18-20 Jesus envia a Igreja ao mundo todo, a todas as pessoas, com a mesma mensagem e o mesmo batismo. Nós temos que ensinar pessoas tudo que Jesus ensinou – um conhecimento em comum passado de geração em geração e espalhado ao redor do mundo no Texto sagrado e preservado.

Hiebert enfatisa que a Bíblia não foi “condicionada culturalmente”. É de total confiança, apesar das nossas frequentes interpretações que são culturalmente condicionadas. (A verdade é que sempre temos uma tendência para “etnohermenêutica”, interpretações coloridas por nossas culturas, mas precisamos reduzir isso, aprendendo mais sobre a cultura e os significados originais, não encorajá-la, com alguns estão fazendo.) A medida que chegamos mais perto dos significados verdadeiros da Bíblia, através de estudos, descobertas aqueológics e linguísticas, a mais perto chegamos uns aos outros. 

David Hesselgrave (Hesselgrave & Rommen, 1989:141) critica ideias recentes que a Bíblia foi escrito por homens “iluminados”, ou textos que em potencial tem revelações, mas não necessariamente para cada cultura. De acordo com esta posição, a Bíblia é mais ou menos no mesmo nível do AlCorão ou as Vedas. According to this view, the Bible is pretty much on the same level as the Qur’an or the Vedas.

Harvey Conn foi um dos mais coerentes e amorosos vozes neste debate. No seu livro Eternal Word and Changing Worlds, ele colocou no papel uma séria de palestras apresentadas na Escola de Missões Mundiais do Seminário Fuller. Para Conn, contextualizaç~´ao involve “descontextualização”,  quando Deus transforma cultura. Esta interação não é um tipo de praxis dinâmico, mas um monólogo conosco, onde escutamos Deus, e, como Jesus repetidamente falava, O obedecemos.

Sem um fundamento sólido na verdade bíblica, temos um problema epistológico enorme. Não podemos conhecer verdade começando com cultura, ou com nossas próprias ideias da nossa “missão” no mundo. “Sem a Bíblia como podemos saber o que é, de verdade, nossa missão. Ou se temos uma missão?” (Hesselgrave, 2007:95).

A Grande Comissão do nosso Senhor inclui o ensino que leva à obediência de TUDO que ele ensinou, e isto para todos os povos e para todas as eras. Não podemos arriscar diluir isso, e em nossos seminários e escolas de preparo missionário, devemos ter certeza que os enviados são equipados com ferramentas para que possam fazer exatamente isso.

René Padilla conclui que temos que deixar “o texto falar” em primeiro lugar, algo que exige aproximação do conhecimento do sentido original. (…) Nenhum intérpret, seja que for sua cultura, tem a liberdade de forçar o texto dizer o que ele quer” (citado in Van Rheenen, 2006:102).

Contextualizão tem que ser baseado na Bíblia e não na cultura. Atos 15 demonstra que , mesmo diante de um cataclismo de mudança para a igreja primitiva, foi baseado na Bíblia e não na cultura (Amos 9:11-12) e foi revelado como plano de Deus desde o início. Os gentios sempre foram incluidos no plano redentor.

2.2 A Questão de Hermeneutics (podemos ter uma “etnohermenêutica”?)

Contextualização e hermenêutica andam de mãos dadas. Para um grupo poder discutir significados e estratégias missionários, participantes precisam concordar uns com os outros em um conjunto essencial de princípios e métodos de hermenêuticos. 

Em Lausanne I, René Padilla defendeu a necessidade para ter líderes que podem “fazer teologia”. Mas com isso ele não estava dizendo que tinham que inventar teologia, mas num espiral dinâmico aplicar verdades bíblicas ao contexto. Para fazer isso temos que estar profundamente enraizados na Palavra de Deus e na cultura, para poder descobrir e aplicar de forma certeira a intenção e significado dos escritores originais 

Dean Flemming, no seu livro de  200,5 Lessons About Contextualization From the New Testament, adverte contr o que Larry Caldwell chama de ethnohermeneutics, uma aplicação extrema do controle de cultura na hermenêutica. Flemming escreve, “Um problema é que métodos de interpretação (…) frequentemente refletem cosmovisões, valores e crenças religiosas que operam por dentro da cultura, uma parte que nega o conteúdo das Escrituras como a Palavra de Deus” (162). 

Mesmo que nossa própria cultura e pressupostos impossibilita uma hermenêutica perfeita, podemos aproximar a verdade, e assim aproximando-a, aumenta a unidade cristã. Graças a Deus temos mais e mais recursos que nos ajudam nesta aproximação, com a ajuda de homens como Kenneth Bailey, Dean Flemming, William Larkin, Jr. e outros, mais descobertas arqueológicas e confirmam e esclarecem a Bíblia.

2.3 A questão da visão bíblica de cultura:

2.3.1 Israel e o Antigo Testamento

Podemos aprender muitas coisas sobre contextualização da história de Israel. Alpém de lições tiradas das vidas de hebreus que viviam em outras culturas, como José e Daniel, podemos ver como um excesso de contextualização com as culturas próximas frequentemente levou Israel ao sincretismo, desobediência e consequentemente ao castigo severo como meio de Deus trazê-los de volta. Era comum ser como montanha russa, com altos e baixos, aceitando as religiões idólatras, se arrependendo por causa dos profetas e do sofrimento, e voltando para Deus. Estevão declarou que os Israelitas tinham recebido “a Lei por ministério de anjos e não a guardastes” (Atos 7:53). Tinham diretrizes claras contra a adoção de imagens ou ritos religiosos; era para eles detestar tudo que era ligado com as religiões pagãs (Dt 4:1-20; 7:25-26; 12:1-3; 18:9-13; Jr 7:21-34; Is 44:6-20). 

Jesus cresceu e participou da vida do seu contexto. Ele ensinou o Antigo Testamento como a absoluta verdade, inviolável e capaz de trazer salvação. Ele não veio a mudá-lo ou deletá-lo, mas de cumprí-lo. Israel tinha que seguir com fidelidade as Escrituras e adorar o Único Deus. Revelação sobre este Deus é a verdade absoluta. Hoje podemos ir para uma sinagoga onde as Escrituras são ensinadas como verdade, apesar de verdade incompleta. 

A importância (unique?) de Israel é claro quando Jesus fala para a mulher samaritana em João 4. Ele disse, “Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porue a salvação vem dos judeus” (Jo 4:22). No futuro, no entanto, uma adoração vai surgir – não dependente num espaço físico, mas em Espírito e verdade (v. 23). A qualidade e conteudo dos judeus e samaritanos foi carcante – a diferença entre verdade e não-verdade. Mais tarde Jesus disse para os judeus que as Escrituras dão vida, mas eles a rejeita. “For if you believed Moses, you would believe Me; for he wrote of Me. But if you do not believe his writing, how will you believe My words” (Jo 5:46-47 NIV).

Alguns estão tentando comparar Israel com Islã e o Antigo Testamento com o AlCorão. Se pode ter “synagogas messiânicas”, pode ter “mesquitas messiânicas”. Para eles parece que esta atitude recompensa para erros paternalísticas do passado. Para nós que vivemos em países for a do eixo Europa-América do Norte, não é tão fácil. Seria impossível no Brasil conceber “centros de umbanda messiânicas” ou “sessões messiânicas de Alan Kardec”.  “UBB” – “Umbanda Background Believers” existem em abundância em todo Brasil, e a grande maioria nunca aceitaria criar um ambiente similar aos centros espíritos ou rituais involvidos. Muitos tem sido livrado de possessão demoníaco, dando capacidade de discernir o poder de demônios e a maravilha do poder de Deus para libertar essas pessoas. A maioria dos cristãos nem querem a música de samba nas suas igrejas por causa do significado. Não é uma forma vazia, mas integrado as manifestações nos centros espíritos. 

Da mesma forma podemos pensar em ter “Templos Mórmons Messiânicas” ou “Centros da Ciência Cristã dos Crentes”. Se é um Mórmon ou da Ciência Cristã, você cre em um conjunto de doutrinas bem diferentes (apesar de aparência de semelhança as vezes). Quando trazemos estas noções de contextualização idealistas mais perto de casa, enxergamos como não funcionam, nem devem existir..

Phil Parshall (1998:405-406) questiona a posição radical de contextualização em comparando Muçulmanos Messiânicos e Judeus Messiânicos. Ele refuta o argumento que dese os judeus continuaram no Templo depois da conversão, os muçulmanos devem fazer o mesmo, indo regularmente para as mesquitas. As Escrituras foram lidas no Templo e os Cristãos tinha a liberdade de pregar ali, mostrando que Jesus foi o cumprimento de tudo que os profetas e as Escrituras dizeram. Maomé não foi um dos profetas de Deus, e o AlCorão não é uma revelação inspirada de Deus que prevê a vinda do Filho de Deus. 

Parshall também mostra a importância da preservação do fato que Jesus é o Filho de Deus, não apenas um “enviado”. A sua conclusão, após uma pesquisa que descobriu que 45% dos seguidores do modelo C-5 não acreditam na Trindade e 96% creem que o AlCorão é um dos “livros santos” e 66% que é mais importante do que a Bíblia, é que a contextualização radical é um sincretismo. 

Uma coisa temos que entender: a Bíblia foi dada para um povo altamente influenciado pelas culturas próximas. Mas parece claro que Deus criou uma outra, uma nova cultura (Ex 19:4-6; 33:16; Lv 18:1-4; Dt 4:5-8, 32-40; 12: 2 Rs 17:13); os israelitas tinham que ser diferentes, um sacerdócio e uma nação santa. Os sacrifícios dos israelitas não eram cópias dos babilônios, mas imagens verdadeiras, e repletos de significado profundo e perfeito. Foram a maneira que Deus construiu compreensão que se cumpriria na plenitude do sacrifício do Cordeiro de Deus. O próprio Filho de Deus que morreu na cruz da amaldição. Todos os simbolos, ritos e ensino do Antigo Testamente convergiram em Jesus. 

As Escrituras foram, no mesmo tempo, relevantes culturalmente e totalmente unique. Apesar dos conhecidos estilos poéticos, os Hebreus adoraram o único verdadeiro Deus. Não poderiam manipulá-lO com ritos ou palavras, Um que é totalmente amor e totalmente justo no mesmo tempo. Richard Hess diz, “Os poetas de Israel não adoraram Deus num vacuo. Eles usaram as formas culturais dos seu tempo e lugar e encharcaram-nos com teologia distinto sobre o Deus de Israel. Realmente, eles usaram o que podiam da música da sua época para ajudar o povo de Deus compreender e honrar seu Senhor” (2007:6).

2.3.2 Jesus e os Apóstolos no Novo Testamento

1. Não era nada positivo – definições bíblicas de “mundo”, “trevas”, “Principe deste mundo”, “pecado”, “idolatria” e “os dias são maus”.

O clássico de Richard Niebuhr, Cristo and Cultura nos conscientizou sobre cinco possíveis atitudes quanto cultura. Cristo pode estar contra a cultura, da cultura, acima da cultura, em paradoxo com a cultura e transformador da cultura. Com certeza Jonas Madureira tratou deste assunto ontem, pois Don Carson escreveu seu livro ótimo, Cristo and Cultur, Uma Releitura exatamente avaliando as ideias de Niebuhr. Destruiu o que nós aceitamos como um dado.

 David Hesselgrave também fala sobre Niebuhr, escolhendo os tipos 3-5 como centrais, com tipo cinco o mais importante. Cristo transforma cultura, acima de tudo. Ele cita ao Pacto de Lausanne que declara que cultura deve ser testado e julgado pelas Escrituras. Criadas por Deus, as culturas humanas tem componentes bons e bonitos, mas, por causa da Queda, todas as culturas são contaminadas com o pecado e a influência de Satanás. Não existe uma cultura superior a outra. Para Hesselgrave, contextualização deve ser “apostólica”, ou didática, conforme Mateus 28.18-20. O missionário é um instrumento para transformação para aqueles que se arrependem e creem (1978:99-119).

Descrições de culturas no Antigo Testamento não são muito positivas. Apesar de serem criadas na imagem de Deus, vemos o desenvolvimento de grupos que escolhem seus próprios caminhos e deuses, sempre levando-as a crescente caos e depravação moral. Numa altura Deus destruiu todos, menos Noé e sua família, e mais tarde dividiu seus descendentes rebeldes em grupos linguísticos. Eulogias para as nações são raras, mas atraves dos profetas e alguns líderes, Deus sempre repete seu amor e propósito para elas. 

O Novo Testamento não é diferente. As descrições de Jesus de Israel e seus líderes religiosos são chocantes. Ele chama os fariseus “raça de víboras” (Mt 12:34-35) e hipócritas que ensinam “preceitos de homens” em vez da verdade, levando ao barranco. Os discípulos ficaram preocupados e chegaram para Jesus para dizer, “Sabe que os fariseus … se escandalizaram?” (Mt 15:7-9, 12), mas Jesus nunca teve medo de ofender os poderosos e dominantes.

No final, os judeus mataram Jesus, mas a vida não seria nada fácil para os discípulos também. Jesus disse, “Tenho-vos dito estas coisas para que não vos escandalizeis. Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim” (Jo 16:1-3). Ele não diz que eles tinham que tentar evitar o sofrimento.

Mesmo que devemos ser bastante prevenidos contra a imposição da nossa própria cultura (também contaminada com o pecado) sobre as outras, não devemos temer a ensinar com coragem todos a obedecer o que Jesus ensinou e o que os Seus discípulos continuaram ensinando no Novo Testamento. Muitos dos seus ensinamentos são contra as culturas, que Jesus chamou de “mundo”, “trevas”, curso deste mundo”. Toda idolatria, de qualquer forma, desobediência ao ensino de Jesus, falta de amor, ou falta de humildade e respeito nos relacionamentos humanos, são condenados taxativamente. O choque entre a vida cristã e o “mundo” é claramente descrito no Novo Testamento. Os discípulos de Jesus estão EM este mundo com sal e luz contra as trevas e o pecado, mas não pertencem este mundo (Jo 17:14). A chamada de Deus é para o mundo se arrepender; não é para os discípulos adaptar-se ao mundo. Eles devem estar prontos a dar as suas vidas, como Jesus fez, para o mundo. Jesus disse que o mundo o odiou porque era mau (Jo 7.7-8) e que vai odiar os discípulos também porque não o pertencem (Jo 17:14). Seria excluídos das sinagogas e mortos por aqueles que acham que estão fazendo um favor para Deus. Vai acontecer porque o mundo não conhece o Pai ou Jesus (Jo 16:1-3). O Sermão na Montanha chama os discípulos para serem diferentes (Mt 6:8). John Stott enfatiza a natureza contra-cultura do Sermão de Jesus ao longo do seu livro sobre o assunto (1978).

Paulo constantemente advertia seus ouvintes e leitores contra as influências deste mundo e contra suas próprias naturezas pecaminosas (Ef 2.1-5).

Em Efésios 5:8-17, Paulo continua sua exortação advertindo contra as trevas das suas vidas antes de Cristo. Agora são luzes, e devem evitar até mencionar coisas da velha vida. “Os dias são maus” e os crentes não podem identificar ou colaborar com eles. 

Romans 1:18-25 o fundamento para a conclusão de Paulo que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3:23). Deus se revelou, mas ninguem tomou importância, ninguém agradeceu ou adorou este Deus, que levou as pessoas a futilidade e loucura de corações obscurecidos. Eles “mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente” (v. 25).

Satanás e suas hostes são uma realidade nítida nas Escrituras. Eles enganam, cativam, imprisionam e matam todos que conseguem. Eles influenciam cultura, filosofia, política e cosmovisões que são passados de geração a geração (Jo 1:3-11, 17; 17:13-26; Ef. 5:8s; Rm 12:1-2; Gl 1:4. (Lc 13:35, At 17:30, etc.), Rm 1:18f; Sl 2; 33:10; Hb 2:14-15; Ef 1:1-3; Gl 4:3; Cl 2:8, 9; Cl 2:8, 20; 1 Tm 1:4; 4:1-3, 7; Tt 1:14; 2 Pe 1:26; Jr 10:1-16). Um discípulo de Jesus não deve seguir o Senhor e o Inimigo ou o “mundo” no mesmo tempo. (Mt 6:24; 1 Jo 2:15-17; Tg 4:4). Em Romanos 12:9 os Cristãos devem “detestar o mal, apegando-vos ao bem”. Em outra versão é “ter horror do que é errado” (Williams).

As Escrituras ensinam a rejeição de Satanás e suas hostes e influências (Is 40, 43:8-13; Jr 10:1-16, 14:22, 16:9-21). Cosmovisões culturais não devem controlar cultura (Is 31:6; Jr 3:11-14; At 26:18). A igreja não precisa e nem deve seguir o mundo (1 Co 5:1-8) a não ser que tem valor (1 Lk 10:38-41). Não devemos ser amigos do mundo (1 Jo 2:15-17; Tg 4:4; Mt 6:24; 1 Co 7:31) Somos forasteiros neste mundo, mesmo em nossas próprias culturas (1 Pe 1:17; 2Co 1; 4:4; Hb 11:9, 13; Ef 2; Jo 15:18-19; Mt 24:9; 1 Jo 4:5-6; 1 Co 1:18-25, 4:9, 13).

Idolatira é proibido nos dois Testamentos. Israel tem um único Deus e tem que o servir exclusivamente. Há centenas de exortações, castigos e proibições sobre idolatria. Israel foi banido para o cativeiro da Assíria por causa de idolatria (2 Rs 17:16-18, 33) e Judá para Babilônia para 70 anos (Jr 11:9-13). Sofonias 1:5 disse que os judeus adoravam o Senhor e também Milcom! Em Deuteronômio 12:1-4 a exortação é forte:

São estes os estatutos e os juizos que cuidareis de cumprir na terra que vos deu o Senhor, Deus de vossos pais, para a possuirdes todos os dias que viverdes sobre a terra. Destruireis por completo todos os lugares onde as nações que ides desapossar serviram aos seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros e debaixo de toda àrvore frondosa; deitareis abaixo os seus altares, e depedaçareis as suas colunas, e os seus postes-ídolod queimareis, e depedaçareis as imagens esculpidas dos seus deuses, e apagareis o seu nome daquele lugar. Não faries assim para com o Senor, vosso Deus.

Um exemplo notável de idolatria e objetos idólatros e a queima dos artifatos em Éfeso. Os mágicos e todos ligados a magia levaram seus livros e os queimaram, confessando seu pecado em público. Isto levou a divulgação da Palavra (At 19:18-20). Quando as pessoas chegaam a conhecer o verdadeiro Deus, ele não conseguem continuar com outros atos de lealdade e dependência. O artisões que faziam os ídolos em Éfeso logo ficaram empobrecidos!

Através dos Séculos, os fiéis seguidores do Deus único tem sido perseguidos e mortos, desde Daniel e seus amigos, Jeremias, Estefão, Jesus e todos os discípulos e seguidores desde o início, com números récordes em China, Japão, Rússia e outros países no Século XX. Apesar disso, alguns missiólogos tem tentado justificar a mistura de práticas religiosas para poupar a vida dos crentes. (Por exemplo, usar 2 Reis 5:1-19 para justificar ritos idólatros para crentes. Mas é muito fraco e tem outras explicações válidas para este texto. Com certeza Eliseu não estava concordando que Naamâ continuasse adorando Rimâo.)

Ricci, na China, e Nóbili na Índia são conhecidos exemplos de contextualização sem limites. Ricci segiu o ensino de Confúcio e permitiu os cristãos a praticar os ritos aos ancestrais. Nóbili se vestiu, vivia como indiano, até seguindo alguns dos seus ritos hindús. Nenhum dos dois deixou uma igreja viável, por várias razões. Ricce especialmente tem sido estudado, elogiado e criticado por suas posições, mas em estudar com mais cuidade as ideias confucianas sobre os anceistrais, fica claro que não eram praticadas apenas para honrar os pais, mas para aplacar, pedir favores e bênçãos destes seres.

Johannes Triebel, um missionário luterano em Tanzania duvida que os ritos aos ancestrais é algo neutro. Ele disse “Esta posição não leva em conta o MEDO dos ancestrais (…) Os ancestrais são objetos de orações, não Deus, que é ausente (…) Este ato é o aspecto mais central em toda religiosidade africana” (2002, pp. 192-193). 

Byang Kato, que usou a palavra pela primeira vez em um contexto evangélico (Lausanne, 1974) demonstrou ser profundamente preocupado com a necessidade de uma “discontinuidade entre o Evangelho e as religiões tradicionais africana, ou qualquer religião não cristâ” (Fernando, 2004:169-173). Para ele, o Evangelho é um oposto radical as religiões, e digno de dar a sua vida, se necessário. Ele citou os crentes em Chad que recentemente tinham morrido porque recusaram de retornar às religiões tradicionais, conforme órdem do governo. 

Filipenses 2:15-16 declara claramente: “para que torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual respondaceis como luzeiros no mundo, preservando a palavra da vida, . . .”

Temo que ainda estamos culpados de esquecer do que Paul Hiebert chamou do “meio excluido”, aquelas forças espirituais que em verdade existem. Em 1 Coríntios 10:14-22  Paulo advertiu contra a participação em ritos religiosos, que poderiam levar a comer com Satanás – uma verdadeira e perigosa realidade. Alan Tippit contribuir para esta discussão quando mostrou a importância dos “encontros de poder”. Todos os missionários entrando em campos novos vão encontrar um poderoso inimigo, e tem que estar preparado e levar os novos crentes a rejeitaram as velhas ligações com ele. Precisam de transformações radicais, e não misturas de crenças que levam ao sincretismo.

2.4 Resumindo – a Questão do Pecado e a Única Solução para o Pecado

D.A. Carson escreve: “Já faz muito tempo que se reconhece que uma compreensão frágil do que a Bíblia diz acerca do pecado está inevitavelmente ligada a uma compreensão frágil daquilo que a Bíblia diz que é alcançado pela cruz (…)” (EVN.2012:77)

O centro de toda narrativa da Bíblia é o pecado, seus resultados e sua solução em Cristo, morto na cruz. Esta mensagem é central e dominante e não pode ser descartada, amenizada ou relativizada. Não é igual o “mandato cultural”, mas sim, causa de discípulos que vão fazer diferença no mundo, na ecologia, na ação social e tudo mais.

A própria vida de Jesus começa com o anúncio do anjo para José que Jesus vai salvar o povo do pecado, e termina com a declaração de Jesus aos discípulos que eles tem que ir até aos confins do mundo para mostrar que os que arrependem do pecado e creem em Jesus serão salvos (Lc 24). Esta mensagem continuou central para os discipulos. Paulo não tem outra mensagem (1 Co 2.1-5) e em Romanos, depois de descrever o argumento contundente que todos são pecadores, fala que em Cristo o pecado e a ira de Deus são cancelados. Pedro mostra que Cristo carregou nossos pecados em seu próprio corpo na cruz (1 Pe 2.24). Carson reflete sobre isso: 

Hoje em dia é preciso força de vontade para ouvir a força de tais afirmações, pois as frases são tão conhecidas que as pronunciamos sem a menor dificuldade e vão e vêm pela nossa memória. Mas não foi assim quando a cruz era de tal sorte um símbolo de maldição e repulsa que homens e mulheres tinham de descartar Jesus como malfeitor condenado pr Deus ou começar a vislumbrar o que Cristo Jesus suportou em lugar deles (EVN 2012:56).

A cruz e sacrifício de Cristo é tão importante que foi determinado antes da fundação do mundo (1Pe 1.2-21).

3. O Papel da Cultura no Processo de Contextualização no Novo Testamento

1. Jesus conhecia profundamente a cultura – Fp 2.

2. Jesus conheceu e usou a cultura no Seu ensino.

3. Paulo também identificou e utilizou formas culturais para comunicar o Evangelho (At. 14 e 17 cp com Atos 13)

4. Na Bíblia a cultura é uma realidade, mas a Igreja é diferente, apesar de inserida na cultura. Não é para conformar com a cultua, mas ser sal e luz, mostrar outro caminho, refletir Deus, comunicar o amor de Deus e a graça em Jesus Cristo morto e ressurreto. Rm 12.1-2; 2 Co 5, etc.

5. Parece que há um processo de contextualização na Bíblia, se fôssemos estudar todos os incidentes transculturais, começando com José em Egito – 1) identificação, 2) confronto e 3) transformação. Há um alvo da contextualização para a igreja, onde que for – num campo africano ou com ribeirinhos ou bairros de Belém. O alvo é fazer o Evangelho compreensível e relevante em termos as pessoas podem entender e sentir, sem perder a mensagem.

6. Não há dica na Bíblia que a cultura vai melhorando, ou que a igreja vai efetuar a transformação definitiva da cultura. Isto só vai acontecer quando Jesus voltar. Neste meio tempo nosso papel é comunicar o Evangelho de perdão e transformação e fazer discípulos que vão amar uns aos outros e aos que ainda não conhecem o Evangelho. Se vamos amar, vamos ajudar, em todos os aspectos da vida. Isto é o que é ser sal e luz – fazer diferença. Ser diferença e estar presente para extender a mão, trazendo pessoas para Jesus, o Rei, e para seu reinado de paz, e da proteção e comunhão da comunidade dele.

Niebuhr era transformacionista, como muitos estão surgindo hoje (como Christopher Wright), mas os relatos dos escritores da Bíblia não reinvindicam esta posição, mas sim, uma posição de cataclismo final. “Jesus vai embora para preparar um lugar para que seus seguidores se unam e ele (jo 14), e, quando voltar, o Filho do Homem abrirá os túmulos de todos, desencadeando uma ressurreição para a vida e uma ressurreição para a condenação (Jo 5.28-29). No último dia, Jesus ressuscitará seu próprio povo dentre os mortos (Jo 6.39-40)” (Carson, EVN, 2012:43).

7. Diante da cultura, não podemos ficar quietos. Há julgamento de Deus prometido contra povos que fazem o calice de Deus encher. Devemos tentar barricar o movimento da cultura em direção à degradação, e não ficar quietos. Nos EUA a igreja ficou quieto, relativamente, quando um grupo minúsculo de pessoas levantaram para proibir qualquer manifestação de Cristianismo no palco público. Ganharam a causa. Isto levou, com o tempo, ao caos de querer tirar os Dez Mandamentos que estão esculpidos na parede do Supremo Corte, qualquer manifestação natalino, música, peças, cumprimentos! O aborto começou pequeno e depois de 41 anos tomou proporções assustadoras – milhões de nenês assassinados de forma cruel e absurda. Agora o casamento gay, a enorme ignorância de fatos cristãos, o secularismo e o consequente desespero tomam campo em grandes partes dos EUA. A igreja falou pouco e tarde e agora é uma minoria perseguida. Carson descreve esta situação no capítulo 4 de Cristo e Cultura. Ele conclui o capítulo assim advertindo contra a aceitação inquestionável da nossa cultura e suas cosmovisões.

Isso significa ser inevitável que comunidades cristãs que procuram honestamente viver sob a Palavra de Deus gerem culturas que, para dizer o mínimo, se oponham aos valores da cultura dominante ou os confrontem. Mas não basta dizer o mínimo. Cristãos que são assim modelados pelas Escrituras vislumbram uma igreja que não apenas se opõe a culturas alternativas, mas também procura, com sacrifício, trabalhar pelo bem dos outros – a cidade, a nação, a humanidade, em especial os pobres. O sal não confronta; acentua. Os crentes tem de ser os melhores cidadãos possíveis (cf. Jr 29.7; cf. Também 1Pe 1.1; Tg 1.1), e isso significa que cristãos que são firmes seguidores de um exemplo que vem de fora da cultura dominante (…) não apenas modelam e formam uma cultura cristã que é reconhecidamente diferente daquela em que está incrustada, mas também se tornam profundamente comprometidos em melhorar o todo (pp. 128-129).

4. Algumas Questões Contemporâneas sobre Contextualização

1. Influências de Kraft, Nida, Rick Brown (controvérsia sobre C-5, tradução da Bíblia, exagero das ideias de Nida, que ele mesmo refutou). A relativização de cultura pelos pós-modernistas, como o sacrifício de crianças e jovens pelas incas e aztecas, as guerras entre os yanomamis, ou as mutilações que acontecem em muitas culturas. (“Em alguns círculos isso é defendido com tanta veemência que qualquer cultura que desafia esse mantra, como é o caso de uma cultura com forte visão missionária é necessariamente colonial e, por esse motivo, inferior – tudo isso é dito sem que percebam a triste ironia dessa posição” (EVN 2012:69-70)

2. A contínuo envio de missionários que não conhecem a Bíblia, cultura ou contextualização. Aqui está o maior problema de todos.

5. Conclusões e Soluções

1. É a responsabilidade da igreja levar o Evangelho para Jerusalém, Judeia, Samaria e até aos confins da terra. Isto significa que todas as pessoas na igreja tem que conhecer este Evangelho que vão levar! Todos tem que ser discipulados, começando com a própria salvação autêntica e o crescimento em santidade e compreensão da vontade de Deus.

2. O discipulado de homens e mulheres vai levá-los a ter compromisso com Deus e amor pelas pessoas nas suas culturas. Vão ser pessoas cheias do Espírito Santo que amam como Deus ama (Jo 14.15; Ef 5.1-2) – amor que tem coragem de falar do pecado e da necessidade de perdão e que desafia e ajuda para o discipulado.

3. Dentre destes discípulos, Deus vai chamar os que vão para outras culturas, os que chamamos historicamente de “missionários”. Além do discipulado normal que deve acontecer nas igrejas, eles precisam de preparo profundo na Palavra e na missiologia, inclusive como a Bíblia encara cultura e suas implicações para nossas vidas em nossos contextos e em outros contextos. Eles precisam ser pessoas que conhecem o Evangelho pessoalmente e biblicamente e sabem comunicá-lo efetivamente para as pessoas na nova cultura. (Paul Washer!)

When the angel appeared to Joseph to announce Jesus, he said “She will give birth to a Son, and you shall call Him Jesus, for He shall save His people from their sins” (Mt 1:21 Weymouth). Saving, forgiving, redeeming, ransoming are all words used to describe Jesus’ mission on earth. The Gospel of necessity includes the truth that we are sinners, in need of grace and mercy and salvation. In Jesus, God loved the world so that all who believe have eternal life and not eternal death. He is the way, the truth and the life (Jo 14:6).

Jesus summed up the message of the Gospel in Luke 24:47, “and that proclamation would be made, in His name, of repentance and forgiveness of sins to all nations, beginning from Jerusalem.” In this He complements what He said in John 6:40: “For this is the will of My Father, that every one who beholds the Son, and believes in Him, may have eternal life; and I Myself will raise him up on the last day” (NASB). Jesus is the resurrection and life and all who believe have life (Jo 11:25-26).

If man is not a sinner and under the judgment of a perfectly just God, then there is no such thing as a gospel. Man is not just ignorant and in need of light and guidance, but he is rightly condemned because of disobedience and falling short of God’s glory (Rm 3:23). God confronts and transforms on the deepest levels of culture. Paul goes against the false teachers in Galatia when he wrote: 

Grace to you and peace from God the Father, and from our Lord Jesus Christ, who gave Himself for our sins in order to rescue us from the present wicked world in accordance with the will of our God and Father. To Him be the glory for ever and ever! Amen. I am amazed that you are so readily deserting for a different gospel Him who called you by the grace of Christ. For other gospel there is none; … (Gl 1:3-7, Weymouth).

Here is the true Gospel and a vivid description of culture. It allows for no form of idolatry, competition from other gods or division of loyalties (to Him only be glory). Paul’s strong admonition is that the Galatians were going back to their old religion – salvation by works and empty forms of worship. Man is justified only through faith in Jesus Christ (Gl 2:15) and he must reject the old law as a means of grace and any ritual which has been done away with, as Peter was guilty of in Galatians 2:11-14.

The New Testament is replete with similar confrontations. Before one can understand “salvation,” he or she must see a need – something to be saved from. From the beginning it was clear that this need was an inherited sinful nature and acts that separate us from God but in Jesus this need is fully met (Ti 3:3-8; Gl 1:7; Cl 1:13-17, 2:13-15;  1 Tm 1:15-17; Hb 7:26-28, 9:11-14, 26, 10:19-21). 

An early and important textbook on missiology was written by a Dutch theologian and missionary Herman Bavinck. In this book he emphasizes what he called “elentics.” By it he means that the missionary’s task in explaining the Gospel includes the necessity to help people see that they are sinners. The Gospel has no meaning otherwise. Jesus came as savior. Savior from what? Savior from sin, and from condemnation, death, curse and separation from God – all results of sin. If people have no concept of their sin, their falling short of God’s glory, the Gospel is an empty message of goodwill and comradism. This is never an easy task and requires understanding of how the people themselves view sin.

Paul was not ashamed of the Gospel (Rm 1:16-17), but spoke continually that ALL men, Jews and Gentiles, who repent and believe have forgiveness of sin. He knew people had to hear and believer in Jesus before the Gospel could take effect (Ef 1:13, etc.).

We have a tendency to be too accepting, too relativistic, too non-confrontational to be really Biblical. It would be so much easier to think those who believe that conversion is really unnecessary are correct. How simple if God just automatically accepts everyone and will usher them into the Kingdom using their own belief systems and life ways.

Other issues are important and relevant for further study, especially definitions of who is man and what is the church. We must leave these for another time.

4. Pessoas que tem uma visão bíblica de contextualização

(Inclui pontos daqui no material anterior) 5. Attempting a Definition: What is Biblical Contextualization?

I will try to capture what for me is the essence of Biblical contextualization in a simple and concrete way. To me it is a three-step process that takes place on three levels of missionary life and work. It involves identification, confrontation and transformation in the missionary’s living, in his communication and in outcomes that are sustainable and relevant in context. I believe that this is a widely repeated process in Biblical models and teaching.

Contextualization is not a conflict with superficial and irrelevant customs, but the truth of the Gospel with old belief systems and non-Biblical values and ethics. The missionary must discover underlying meanings so that he can identify with the culture in his every-day living and know where Biblical limits prohibit identification and call for repentance. The result will be transformation – freedom from bondage, fear and syncretism – of a people who are true servants of the Sovereign Lord through Jesus Christ, the Son of God and the only way to Salvation. This seems clear even in Old Testament times.

A. In the Old Testament

Israel as a nation was to be unique – the covenant people of God – holy, royal and sacerdotal (Ex 19:1-6). The Canaanite nations were to be completely destroyed because of the extent of their idolatry and depravity (Le 18:21-30; 29:23; Dt 7:1-11; 9:4), but to the other nations Israel had a mission. The Gentiles were also to worship the One God to whom Israel belonged. The everlasting promise of a Savior was to them as well (Gn 3:15), clearly to be fulfilled in Jesus.

. . . He was pierced through for our transgressions, He was crushed for our iniquities; the chastening for our well-being fell upon Him, and by His scourging we are healed. All of us like sheep have gone astray, each of us has turned to his own way; but the Lord has caused the iniquity of us all to fall on Him. (…) My servant will justify the many, as He will bear their iniquities. (…) Yet He Himself bore the sin of many and interceded for the transgressors (Is 53:5-6, 11-12).

Israel frequently forgot their mission and their God, but lovingly the Lord brought them back time and time again through punishment and suffering. If Israel succumbed to the religious gods of the nations, how could they be the channel of God’s nature and promises?

In the midst of this broad history, some specific cross-cultural people stand out, demonstrations of the model I am proposing for identification, confrontation and transformation.

1. Joseph

Joseph can be said to be the Lord’s servant in a far-off land and strange culture. He submitted to the anger and injustice of his brothers and faithfully served the one true God during his time in Egypt. He learned the culture, the language, the rules for relationships, greetings, administration, food and clothing. His identification was such that his brothers were unable to identify him.

At the same time, Joseph was faithful to what he had learned from his father Jacob and grandfather Isaac. He refused adultery and idolatry. He glorified the one true God who had given him gifts of interpretation and administration. He was eventually honored and his adopted nation prospered through his life.

2. Daniel

Daniel is another case of identification, confrontation and transformation. Daniel (and his friends) learned culture and language, was elevated to high positions of leadership and served the Lord faithfully. At the same time he did not break Israelite food laws or change his routine prayer time. For this he suffered, but with the miraculous delivery and other miracles of interpretation, saw the one God glorified by king and people.

B. In the New Testament

1. Jesus

Jesus is the example of true contextualization. In Philippians 2:1-11, Jesus was the master example of humility and identification when he left His glory and became a man. He took on human form and culture, standing firm until the final consequences on a cross. His profound identification did not lead Him participate in sinful acts or motives, but it did lead Him to take on our sin to pay it’s price in sacrificial death. This is an incredibly deep identification, but one that Paul urges us to imitate!

In the Gospels we can see why Paul was able to describe Jesus’ life in such terms. Jesus took on a human body, became a servant, renounced status and immunity to suffering. He used normal clothes, ate normal food, and slept where He could, with no pillow of his own. He went to people’s homes, walked on their roads, visited the Temple and the synagogues, mingled with lepers, cast out demons, multiplied bread and raised the dead. He touched unclean people and held children in His arms.  In His communication, Jesus used images, parables, metaphors all familiar and important to the people. His daily life was one of identification. He even told His disciples to pay tribute, so as not to offend the tax-collectors (Mt 17:27). He tood His disciples with Him so they could have a living model for Christian life and service.

This identification, however, was limited. Although He was tempted in all ways, He did not sin (Hb 4:15). In Mark 10:24 He limits the disciples as well, rejecting the customs of the contemporary rulers by saying “but it is not so among you”. They must not “lord it over” others and make people “feel their authority” (Weymouth). 

Mathew makes it even clearer – the disciples must not imitate or reflect government styles or religious systems (Mt 20:20-34; 23:1-12). Jesus uses the religious culture of the Pharisees to show that they must have humility as their basic attribute, not status or glory: 

As for you, do not accept the title of ‘Rabbi,’ for One alone is your teacher, and you are all brothers. And call no one on earth ‘father,’ for One alone is your Father – the heavenly Father. And do not accept the name of ‘leaders,’ for your leader is One alone – the Christ. He who is the greatest among you shall be your servant; and one who uplifts himself shall be humbled, while one who humbles himself shall be uplifted” (Mat 23:8-12, Weymouth).

In all we can see that Jesus understood deep meanings, and was interested in foundational transformation. He went to the soul of the problem when He confronted people with their sin (Mk 7:20-23). The Pharisees were like hidden graves, fooling people with good appearance but proud and ignorant of the truth (Lk 11:44). They were in error “not knowing the Scriptures or the power of God” (Mt 22:29).They murdered the prophets in the past and continued doing so (Mk 12:1-11), showing they were “descendents” of those who had (Mt 23:29-33). Their father is not God, but the devil! (Jo 8:42-47). The disciples were concerned that Jesus had turned the Pharisees against them, but He said, “leave them alone. They are blind guides of the blind; and if a blind man leads a blind man, both will fall into the same pit” (Mt 15:12-14).

Kenneth Bailey helps us understand the depth of confrontation in Luke 14. In Jesus’ parable of the refused invitations to a feast, He makes it clear (to the hearers) that they deliberately slap God in the face in open and arrogant rejection. Here He was talking about motives and pressupositions.

Bailey also helps in Luke 9 where long-standing essential cultural and family norms and responsibilities were to be left to others in order to follow Jesus with no impediments, a radical break with some of their most important traditions.

Jesus had a major goal – the transformation of disciples who knew the Scriptures, knew Him as the divine Son of God and saviour from sin and condemnation, and in the power of the Holy Spirit would be the foundation of a Church that would be salt and light in a lost world. His true disciples would be those who would be willing to give up their families, homes, comfort, culture and even the synagogue because of their declaration of faith in Him (Jo 12:42-43), and who would obey and worship Him in every detail. The Church is to be relevant, present and a unique reflection of the person, grace and love of the Lord.

2. Paul

Paul’s life and writing open up another world of identification. He was able to become weak for the weak, follow the Law for the Jews, speak to Greek philosophers and discourse in the synagogues. God had prepared this first missionary with broad strokes of Gentile culture in Tarsus, Biblical knowledge in an orthodox home and at the feet of Gamaliel, a dynamic transformational encounter with Jesus, discipleship and practical experience in the desert and then with Barnabas, who had taken him under his wing and then brought him to the new church in Antioch.

The results of years of preparation in terms of character, content and capability can immediately be seen in such situations as the Lystran mission in Acts 14. In the midst of huge confusion, Paul and Barnabas throw themselves into the midst of the crowd and shout with all their might something that was integral to their radically transformed inner worldview – “We are men, flesh and blood, just like you!” They did not have the idea that they were superior, a huge miracle in light of the fact that both were thoroughly Jewish and both had been commissioned by the Almighty God for this mission. Their spontaneous reaction demonstrated an authentic humility and an identification on the deepest possible level! They were not worried about superficial appearances, but were convinced of an underlying unity in their humanity (no possibility for ethnocentrism here). The message they then spoke related to the life, religion and ideas of the people. They confronted the false idolatry and talked about the true Creator God. They “should turn from these vain things to the living God” (vs 15). In spite of severe persecution from the Jews, they were able to plant a viable church which eventually in turn sent its own missionary – Timothy. The outcome was a tremendous step in the ongoing advance of the Church of Jesus Christ.

When Paul spoke to the Athenian philosophers, he had admirable control and used the logic, myths, poets, worldview and rhetoric style relevant to the context, in spite of the fact that Luke lets us know a few verses before that he was really angry at the idolatry which dominated the city. He had one objective, and built corresponding bridges so as to reach that objective. 

Dean Flemming raises some cautionary flags regarding some current interpretations and applications of the Athenian account. He shows that Paul respected the people at Lystra and Athens and their worldviews and used them as steppingstones to the true gospel, but he did not think they were worshipping the true God with another name such as Zeus or “the Unknown God.” Flemming writes in regard to Athens, after explaining a long list of identificational points:

There are definite boundaries, however, to the plot of common ground. When Paul says he is about to proclaim to them what they were worshiping as unknown, he is not simply identifying for them the God they had been honoring all along without realizing it, as some have claimed [citing Panniker and Sanders]. The Athenians are hardly “anonymous Christians.” The wording of Acts 17:23 makes it clear that they have been worshiping a “what” (bo), not a “whom”; an object, not a personal God (cf. Acts 17:29). Paul is keenly aware that their present state of ignorance must be corrected by a true knowledge of God through the proclamation of the gospel (2005:76, emphasis the author’s).

Paul confronted the philosophers in Athens. All those majestic temples and alters were in vain. In the end a Judge would come and all would have to appear before Him. This Judge had come and was raised from the dead, a concept totally foreign and noxious for the stoics and epicureans present. Dean Flemming (2002:202-203) shows that Paul was not saying the unknown god was the true God. They had worshipped a “what” (ho) and not a “who”.

We can see this same identification and confrontation in Acts 13, 22 and 26 – a synagogue, a Jewish mob and to the Roman ruling class). 

A look at the images, language, styles of rhetoric, cultural institutions and conventions Paul utilized is a treasure for any missiologist, student or New Testament scholar. 

But because the Biblical story is foundational for the church, Scriptural images join contemporary ones in the service of communicating the good news. Paul’s willingness to adopt new ways of expressing the saving word does not mean a wholesale abandoning of the old. His communications to the churches show continuity with Biblical and traditional language as well as innovation. Paul gladly embraces whatever linguistic and cultural resources are available to him in order to convey the significance of Jesus Christ to his readers (Flemming, 2005:131).

Identification, however, goes only so far. “Paul demonstrates enormous flexibility in making use of the cultural materials that were available to him – whether from language, religion, philosophy, ethics, rhetoric, literature, politics, social institutions, family and community life – as long as they did not conflict with the gospel” (Flemming, 2005:134).

Luke’s account of Paul’s mission to Ephesus is a clear example of identification, confrontation and a resulting viable, dynamic church. In Acts 18 he is responsible for the fall of idol sales and the burning of thousands of dollars worth of fetishes and idolatrous objects. He himself described his contextualization to the elders when they gathered for the farewell in Mellitus (Acts 20). In humility and love he lived with the Ephesians, taught the Scriptures night and day in their homes, on the street corners and in the school of Tyrannus, cried, did miracles, warned, exhorted and cared more for them and for his mission to them than even his own life. His letter to this church is one of the highlights of the New Testament, full of deep truth about the Gospel, God’s love, the Church, Christian life, family relationships and relationships with those around them.

Paul was also responsible for writing a long text helping the Corinthian church do contextualization in their own right. He did not give them a list of do’s and don’ts, but principles of care and faithfulness to the one true God. They were to love their neighbor and glorify God, which included never participating in idolatry or even appearing to participate. They had to be the ones making contextual decisions day by day, not Paul, based on several principles:

  • Do not be a stumbling block (8:9-13; 10:32)
  • Live so as to gain the most people possible (9:19-23; 10:33)
  • Don’t sin against the Lord (8:12; 10:14-24)
  • Glorify God (10:33)
  • Promote Unity (10:17)
  • Love one another in humility (8:1)

In this text Paul is concerned that new believers not be tempted to return to their confidence in idols or demonic power. Even though mature Christians could eat meat offered to idols, when only part of a normal meal (not as a ritual or part of a ritual), they were warned against doing so if it would hurt the faith of others.

First Corinthians 9:9-23 is a classic text for contextualization. Paul went as far as he could in identifying with people, but did not cross Biblical lines. He truly imitated Jesus (Phil. 2:5).

Transformation for Paul was on a worldview level. In Acts 26:18, he explains he was to help people to open their eyes so they could “turn from darkness to light and from Satan’s authority to God, in order to receive forgiveness of sins and an inheritance among those who are sanctified through faith in [Jesus].” Christians are to put away “the old man,” the “original evil nature” (Weymouth) and put on the new man which has been “created in righteousness and holiness of the truth” (Eph 4:20-24). He said “But may it never be that I should boast, except in the cross of our Lord Jesus Christ, through which the world has been crucified to me, and I to the world” (Gal 6:14 NASB). In Galatians 4:10 the Christians were not to become enslaved again….observing special days and months – they were NOT to go back to the old observances.

One huge culturally noxious concept of the Gospel was the cross. The cross was infamy. It was a curse which tinged the entire family of the condemned. It certainly was not a symbol of honor or good. But Paul declares in no uncertain terms that he preaches the cross, in spite of what people think (1 Cor 1:18-24). The cross is central to the message of the Gospel. People are saved from something and the price of that saving is Jesus’ sacrificial death on a cross where He shed His blood. Ephesians 2:11-22 resonates with the effect of the cross – salvation, community, unity, access to God, peace, hope, reconciliation with God. People had to hear about and believe in what Jesus did on the cross (the Gospel) to be transformed by God’s grace (Eph 1:13; Rm 10:13-14).

3. Peter and others

Peter is another, although mixed at times, example of identification, confrontation and transformation. He and the other disciples were together when the Holy Spirit descended in such dramatic form as to call the attention of thousands. Peter stood to speak to them, reminding them of their common heritage and foundation in the Scriptures. He also blatantly told them they had crucified their long-awaited Messiah! (Acts 2:36). The result was repentance and salvation for 3,000 people that day. These people were to “escape from this perverse generation” (2:40), a reference to the need to be different. The church was formed, a distinct and wonderful fellowship of redeemed men and women (2:41-47).

Peter broke all custom in obedience to the Lord’s direction to visit Cornelius’ home, baptizing him and his household after they accepted the Gospel of forgiveness in Jesus Christ. He was able to convince the others in Jerusalem that his acts were Biblically appropriate. When he vacillated in Antioch, I do believe he accepted Paul’s stern admonition against hypocrisy in not wanting to eat with the Gentiles when the Jews came from Jerusalem. Later he lovingly praised Paul and put his writings on the same level as the Scriptures of the Old Testament.

C. History and Current Comments

Many writers in our time complain, sometimes bitterly, about the lack of contextualization in the history of missions. Sometimes the complaints are distorted and not supported by true history. Gratefully some more recent studies have corrected the idea that Westerners went only with the Bible under their arm, with no cultural or social sensibilities. In spite of a growing body of corrections, it is still true that the missionary is always tempted to have a large supply of cultural biases in his baggage. It was true of Western missionaries and it is very true of Brazilian missionaries, who often do not take into account local leadership, norms or customs.

René Padilla e Samuel Escobar are well known for their criticism of Western missions. They complain that American and European missionaries in Latin America were paternalistic and condescending in the past and that in the present they come with their solution-filled “packages,” often based more on sociology than on the Scriptures. Padilla calls for repentance in this, and asks for missionaries to be aware of contextual social and spiritual problems (1975:310).

It is impossible to over-emphasize the need for identification in missions, but it is possible to exaggerate and go beyond Biblical limits. Perhaps because of guilt feelings, accusations from the left and from secularists, or deconstructionist historical writers or post-modern relativism, many have felt the need to swing to the other side of paternalism and ethnocentrism. Many have come to “reverence” culture instead of just respecting it (Dave O’Brien, 2005:354-360). Our heroes have become Roberto de Nóbili, even though he left no discernible church or movement, or Ricci, who uncritically accepted ancestor rites which included helping the dead on their way, making sure the dead would protect and bless them and do no harm. These confuscion ideas split the new church in China and eventually was the reason all foreign missionaries were expelled and thousands of their Chinese followers executed.

Paul Hiebert’s widely known corrective is important – “Critical Contextualization,” where all identification has Biblical limits. David Hesselgrave calls this “Apostolic Contextualization” and Nicholls “Dogmatic Contextualization” as opposed to “Existential Contextualization.” In order to do this kind of contextualization, or Biblical identification, the missionary must have at least several components of the same training Paul had – deep Biblical knowledge and commitment, comprehension of what is Biblical and what is his own cultural bias, cultural respect and knowledge and capacity to lead others to salvation, transformation and discipleship in a contextualized manner.

Ronaldo Lidório (2007, p. 4-5, emphases the author’s) warns against three dangers in the missionary’s contextualization task. He emphasizes the importance of NOT exporting the “political” aspects of church, including architecture, meeting times or the color of the tablecloth used for the Lord’s Supper. He says the political presentation of the gospel must not come with cultural clothing of the missionary, leaving behind the presentation of Christ and “proposing a simple empty religiosity with no significance for the receptor people.”

A second danger is a pragmatic approach to contextualization, making “what works” based on anthropological and sociological theories more than on theological foundations. He cites several examples in Ghana, where he worked for several years, of heretical churches that grow, but have destructive components of the traditional culture included. “Pragmatism takes us to the extreme of valuing the method more than the content in contextualization.”

Ronaldo’s third danger is sociological. It sees contextualization as simply a solution for human necessities, in a purely humanist approach instead of the presentation of the Gospel. Theologians in the past, such as Bultmann and Kierkegaard laid humanistic foundations for our contemporary detours from a determined commitment to the Word of God as truth.

The question of identification and confrontation is at a high point, especially in discussions about “seeker-friendly” movements and churches, Inclusivism and Pluralism. There is a tendency to avoid confrontation, to make the Gospel “Muslim-friendly,” “Hindu-friendly” or friendly to whatever people or social class being reached. Here is the fine line between identification and confrontation, both essential to Biblical contextualization. Without going into the details of the current debate, especially in the area of Muslim evangelism and discipleship, I would like to show that confrontation was a normal Biblical occurrence and should be a normal part of missions work. 

How can we know with what to identify and what to reject and reprimand? This is the central question in contextualization. We have only one ruler to help us decide – the Scriptures, which are to be taught to all nations until the end of this age. One thing is sure, this world is replete with evil influences and intentions. The heart is contaminated (Mt 15:18-19). Our world is under the massive power of Satan (1 Jo 5:19) and man himself is ungrateful, negating and idolatrous (Rm 1:18-25).

The Old Testament as well as the New warn against false prophets, those who would distort God’s truth, saying they had received revelation and teaching false doctrines. The Hebrews and the Christians could not be “patient” or “contextualized” with these prophets or their followers. They had to be separated, openly declared guilty and often killed. The sin of leading people astray, as if you had the truth, was not to be tolerated in the least degree. (Mt 7:15, 24:11, etc.)

Dean Flemming effectively treats the subject of how Paul instructs the church in Corinth about contextualization. Some things were optional, depending on others’ reactions. Meat that has gone through temple rites has no power over the Christian. Other things are absolutely forbidden, such as participating in the temple feasts, thinking there is no danger or that demons do not really exist. “What [these people] had not considered, however, is that behind the worship of idols is the very real activity of hostile spiritual forces, which may gain power through pagan cultic practice” (p. 189). In 1 Corinthians 10:14-22 he radically forbids such participation, a “contra-cultural stance to the core” (p. 189).  

There are clear limits . . . to what Paul included in the “all things” [referring to 1 Cor 9:22] which he could adopt. Witherington’s comment is well put: “He does not say that he became an idolater to idolaters or an adulterer to adulterers. But in matters that he did not see as ethically or theologically essential or implied by the gospel, Paul believed in flexibility” [Conflict and Community, Eerdmans, 1995, p. 213]. Paul is no Christian chameleon. Doing everything “for the sake of the gospel” (1 Cor 9:23) and “for the glory of God” (1 Cor 10:31) provides the key to determining what is acceptable identification with others and what is not.

For Flemming idolatry in all its forms is still off-limits to Christians of all cultures today, whether it be traditional rites or nationalism, materialism and self-gratification. In matters when the integrity of the gospel is not jeopardized, he encourages “principled flexibility, not restrictive legalism, must still govern our approach to nonessential matters” (p. 200). This is such a controversial issue in missions today, I cannot resist quoting Flemming’ conclusion to this extensive and important section.

. . . Paul responds to the problem of idol food with theological imagination and communicative skill. He draws upon a quiver full of persuasive strategies in order to call the Corinthians to reenvision their world in light of the gospel: quoting his opponents terms and slogans; appealing to Scripture (1 Cor 9:9; 10:1-12, 22,26); illustrations from common life (1 Cor 9:7-11, 24-27); concrete case studies (1 Cor 8:10; 10:27-29); rhetorical questions (1 Cor 1, 4-12) and direct commands (1 Cor 10:14), just to name some. What is more, Paul refuses to offer a single-note solution to the idol meat problem. He speaks of its effect on the weak and its danger for the strong, its connection to idolatry in some settings and its lack of idol involvement in others, and the need for both responsible freedom and self-renouncing servant hood. This ought to caution us against simplistic answers to contemporary cultural questions, especially those gray areas over which sincere Christians disagree. At the same time, it should challenge us to exercise theological imagination under the leadership of the Spirit, so that the story of God in Christ might engage the complex “idol meat” issues of our own world (p. 201).

Harvie Conn was a missionary scholar who, in spite of his commanding size and appearance, identified with those around him. He also defended loving confrontation. His in-depth identification, whether in Korea or living in a black neighborhood in Philadelphia, did not exclude the need to show the difference between the Lord of heaven and the lords of this earth. He defended “Decontextualization” where God confronts culture and transforms it. The relationship between God and culture is a “monologue” where we must listen to God, discern obey His will. He showed the difference between churches in Korea which confronted the sinful focus on self-satisfaction (the Confucian idea that sin does not exist) and those who did not, resulting in the sad history of divisions and regional factions between clans in the Korean church (In Stott, 1980:158-67).

Hundreds of thousands have died over the past two thousand years because they have refused to deny the true God or His Son. They have refused to follow idolatrous rituals or to deny or denigrate the name or the image of Jesus Christ. The result of the Gospel is transformation, not continuance (1 John 5:21; 1 Thess 1:9).

Paul Hiebert shows how the common search for true theological meaning is a complementary growth of knowledge, the church in one culture learning from the insights of the other. Each must humbly listen, and not lock itself into a self-defense of cultural interpretation. We must keep growing, as Ephesians 4 says, until we all come to maturity after receiving the help of each part. Hiebert (In Burns, 2007:91-92 [translated by Bernadete da Silva]) says, 

The day of moral neutrality has passed. It is important to remember that human contexts are good and bad. Persons are created in the image of God and are the object of His great love. But persons are also fallen in sin, and the societies and cultures they build are influenced by the Fall. There is personal and corporate sin and personal and corporate dimensions of God’s redemption.

Knowledge is not just information. It is a power used by those who have it in social, economic, political and cultural arenas of life. The knowledge of the Gospel makes us responsible for sharing its message of salvation and the transformation for all, including care for the poor, the oppressed, the sick and to take the good news to the lost. (…)

In this process of transformation, we need to involve persons in evaluating their own cultures in the light of the new truth. They know their old culture better than any outside person, and are in a better position to criticize it and live transformed lives after receiving Biblical teaching. We can share external visions that will help them see their own preconceived cultural ideas, but they will need to decide for themselves about how to apply Biblical concepts to their daily lives. The Gospel is not just information. It is a message to which people should respond. More yet, it is not sufficient that leaders are convinced of the need for change. They should have the opportunity to share their convictions and point to the consequences of possible various decisions with the people as a whole, and together take steps to reinforce the decisions which were made corporately. Only this way will there be a guarantee that old beliefs will not continue hidden underneath and ready to subvert the Gospel.

For Hiebert, transformation is on every level of culture. He calls this “transformational theology,” that integrates knowledge, emotions, evaluation. Conversion involves faith as a mental affirmation and as an experience with God which leads to submission to His will and to true worship.

David Dixon (2002:446-451) writes of the impressive growth of the church among Muslims in Indonesia where 12,000,000 came to Christ in the 70s and 80s. Several factors contributed to this growth and the planting of churches. Among other things the people themselves were responsible for deciding questions of contextualization, not the missionaries. They were clearly Christians, not Muslims. On the day of their baptism they knew they were to stop their magic rites and give up their amulets. Total loyalty was to God. The church was planted as an open entity and Jesus taught as the Son of God and Savior of the world. The new Christians sought to serve their communities in various ways, evangelizing, becoming involved in politics and helping needy people or in community crises.

5. Pessoas enviada pelas suas igrejas, que também são evangelizadoras, contextualizadas e que amam suas comunidades e tem o alvo de alcançar as pessoas para a salvação e para o discipulado e transformação das suas vidas, famílias e comunidades.

Conclusions

It is clear that the Scriptures offer clear help in our contextualizing task. If the Bible is a mere “case-book” or example of what God could do in other cultures outside Israel and the Greek world, we are at a loss. The Bible is the underpinning for all we do as Christians, so strongly reinforced down through the ages in faith statements. Hebrews 2:1-2 says we must hold strongly to the truth. 2 Thessalonians 2:15 and 2 Timothy 3:14 are examples of the strength of the normativity of the Bible in all cultures. Jesus Himself said to go to all the nations, teaching them to obey all he had taught and that until the end of the age. This means preaching and teaching – discipling by baptizing and helping people come into a relationship of follower of Jesus Christ in all he signified and taught.

We contextualize something, not just a vague process, but an attempt to carry on with the age-old and divine objective of living and announcing God’s glory and love in a concrete message of salvation from our sinful natures and actions in a way that will be repeated again and again. The saving message will continue ringing down the ages in different melodies sung by choirs clothed in colorful and varied robes, some flowing and full and some very abbreviated.

In a very cogent summary of contextualization, Dean Flemming writes: 

[Contextualization is] the dynamic and comprehensive process by which the gospel is incarnated within a concrete historical or cultural situation. This happens in such a way that the gospel both comes to authentic expression in the local context and at the same time prophetically transforms the context. Contextualization seeks to enable the people of God to live out the gospel in obedience to Christ within their own cultures and circumstances (2005:19).

Dean Flemming repeatedly demonstrates how the mission process and expansion of the  Church in the New Testament includes identification, confrontation and transformation of people and cultures. He summarizes the contextualization process in the New Testament as:

The church’s theological task that Acts portrays is far from simple. It is clearly a process in which the whole array of elements come into play: the leading of the Spirit, the witness of Scripture and the words of Jesus, the audience-sensitive proclamation of the word, the church’s experience of God and the stories that testify to what God is doing, the corporate insight of the community and its leadership, respect for traditional ways and a willingness to compromise on non-essentials for the sake of Christian unity, and a firm commitment to the truth of the gospel. The result is a church that allows diversity in theological understanding and mission praxis yet is united in its enriched understanding of the gospel of Christ and in its commitment to a boundary-free mission. Acts invites us to inscribe ourselves into these paradigmatic stories. It bids us learn from the journey they describe. There are still barriers that must be hurdled – sociocultural, theological, linguistic, generational – as we attempt to articulate and embody the gospel within our various cultures and circumstances today. Yet we can draw hope from the knowledge that the same God who discloses himself in unexpected ways to Philip, Peter, James, and the Jerusalem church encounters us, as well, in the midst of our diverse contexts. Luke’s narrative of God’s plan to bring salvation to the world through the church’s witness to the gospel is an unfinished story, one that is still being lived out in London and Lagos and Lima and a myriad of other concrete settings that extend “to the ends of the earth” (2005:54-55).

The New Testament ends with Revelation, just as important for our understanding of contextualization as the rest of the Bible. Flemming writes that in spite of being similar to the “apocalyptic” writing common at the time, John presents several important differences. His is a letter, open for all to read, written under his own name and given as a divinely inspired prophecy, not just a story with hidden allusions to reality. “. . . the mysterious images of Revelation cannot be viewed as a secret code that was unintelligible to John’s contemporaries but waits to be ‘cracked’ by Christian readers at some later point” (2005: 273). Revelation instead gives the readers a new vantage point from which to comprehend their situations and the future. John creates “a new symbolic world for his readers, one that opposes the Roman imperial worldview that dominated their horizon” (2005:274). These symbols were taken from the Old Testament and Judaism as well as the Greco-Roman world and were as familiar to the readers as are present-day political cartoons fully understood by the people whose history and experience they reflect. John’s objective is to help the sometimes suffering and often compromising Christians remain faithful in resisting noxious cultural traits in their contexts and in worshipping an almighty, all-knowing and glorious God.

Jesus, the sacrificial Lamb, His death, resurrection and exaltation, is the focus of Revelation, just as it was in Acts, Paul’s letters and the Gospels. Through this Lamb people from all nations are redeemed. Flemming explains the counter cultural nature of this message:

With this penetrating symbol of the slain Lamb, Revelation completely transforms the Jewish notion of what the Messiah of David would be like. (…) This Lamb also turns Rome’s notions of power and militaristic conquest on their head. The very One who was crucified at the hands of brute Roman might vanquishes all of God’s enemies by submitting to death. A more countercultural perspective within the world of John’s readers could hardly be imagined (2005:280-81).

Along with this, Revelation does not promise safety or prosperity to the Christians. As Jesus suffered, so will they, many unto death. They are not to try to escape death, but remain faithful in spite of consequences. For John, this is “conquering” – “they have conquered him [Satan] by the blood of the Lamb and by the word of their testimony, for they did not cling to life even in the face of death” (Rev 12:11). John leaves no room for using cultural accommodation in order to escape suffering. Instead he says, “But revelation also gives its readers the confidence that the saints’ faithful testimony even to the point of death will have the magnetic effect of drawing people from the world’s nations to worship the one true God (Rev 11:3-13; 15:1-4; cf. 5:9; 7:9; 14:6; 21:3, 24, 26). Courageous witness is a powerful instrument of mission” (Flemming, 2005:283).

The Christians in John’s day lived in an Empire which was rich, corrupt, evil, murderous, adulterous, demonic, filled with abominations, idolatrous and destined for final ruin and destruction, the direct opposite of common thought at the time. He takes popular concepts about Rome and reverses them. “With Rome fixed in his crosshairs, John rehearses the language and ideals of the Empire in order to subvert them. His readers must decide which ‘gospel’ to believe; the gospel of Caesar of the gospel of Christ?” (Flemming, 2005:285). Much of Rome’s values had already infiltrated the seven churches, resulting in God’s warning of judgment and call to repentance.

The answer is to leave the evil city and adhere in faith to another city, the New Jerusalem (using language peppered with emotional and historic meaning in comparing Jerusalem to “Babylon,” “Sodom,” “Tyre”), a holy city, filled with God’s glory and subsequent joy, peace and relief from oppression. It is the direct opposite of every description of Rome, “. . . a city worth living for, and, if need be, worth dying for” (Flemming, 2005:286).

The cultural implications of changing cities were drastic ones. For the Christians of that day, “allegiance to Christ would have required distancing themselves in part from the normal public life of their cities, with its unavoidable ties to idolatry” (p. 287). The Christians had to decide. “By offering its readers an alternate view of what is true and real – a vision of God’s new world – Revelation at the same time summons God’s people to live counter culturally. Resisting captivity to fallen Babylon means that they must sacrificially challenge the cultural ideologies that dominate their world” (Flemming, 2005:287).

Revelation calls for “radical contextualization,” but not the kind that stretches cultural acceptance beyond Biblical limits. It “gives us the most consistently countercultural theological perspective of any of the New Testament writings we have examined in this study” (Flemming, 2005:288). It “magnifies the boundaries between the church and the world to the tenth power” (Ibid.:288).

How can we reconcile this most radical stance against culture to the earlier more muted calls to honor and submit to government powers? Flemming compares Romans 13 and Revelation 13 to show the contrast between the two. He explains the differences based on the different contexts. Romans assumes “a kind of best-case scenario of Roman authorities who will execute justice and fulfill their God-established role in a generally responsible way, even to the point of commending the church for doing good (Rm 13:3). This stands oceans apart from the situation envisioned by Revelation, in which obedience to Christ will inevitably set Christians on a collision course with a self-deifying power” (2005:289).

Flemming applies his findings for us today by calling us to 1) judge our own cultures and “expose and resist the commercial, political or military empires that oppose God’s rule” (2005:292); 2) contextual theology must challenge the church, not just the world; 3) utilize language, images and literary forms common to the readers; 4) make sure the gospel is contextualized within the local situation, without forgetting the role the local church has in the establishing of God’s universal kingdom to come; 5) renew our commitment to faithful witness to God’s truth, not watered-down versions limited to personal or cultural style and preference; 6) do theology, giving hope for the persecuted and helpless; 7) theology has true meaning in relation to doxology – worship, excluding all competing idols; 8) remember the importance of imagery and imagination to communicate the truth of the gospel.

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