Reflexão Missiológica
Seminário Betel Brasileiro – 07 de setembro, 2012
Barbara Helen Burns
Há muitos desafios da contextualização nos dias de hoje. Um desses maiores desafios é conversar sobre o assunto, pois as pessoas que trabalham com isso veem dos mais variados pressupostos e cosmovisões. Se todos os envolvidos na discussão não tem as mesmas bases, é quase impossível chegar a um consenso e seguir em frente. Numa consulta em Pattaya uns anos atrás eu apresentei este mesmo assunto, começando com o problema de pressupostos. Inclui a veracidade da Bíblia e sua interpretação, a pecaminosidade da humanidade (e cultura) e a definição do que é o Evangelho. Após tentar estabelecer consenso sobre estes assuntos fundamentais, tentei explicar as questões contemporâneas.
A discussão é longa e um pouco acalorada. Em primeiro lugar, não há uma definição certa da própria palavra. Muitas pessoas a usam com definições bem diferentes. Para alguns é uma identificação total com uma cultura (acho que a maioria pensa assim). Para as pessoas que usaram primeiro a palavra, a o contexto ditava o significado da Bíblia. Isto se concretizou nas obras de Charles Kraft e sua ideia de “etnoteologia” – teologia dependente da cultura, sem a Bíblia ser normativa em todas as culturas.
Houve uma reação forte a esta tendência e em Lausanne 1974 um africano (Byang Kato) reagiu, usando contextualização no sentido que a maioria dos evangélicos usa hoje – uma identificação orientada biblicamente. Depois de Byang, e os escritos de Kraft, muitos outros reagiram, especialmente nos Estados Unidos. A matéria “Contextualização Missionária” foi criado em vários seminários e escolas de treinamento missionário. Homens como Paul Hiebert, Bruce Nicholls, David Hesselgrave e Sherwood Lingenfelter entraram com peso na discussão. Dean Flemming escreveu um livro marcante mostrando os modelos de contextualização no Novo Testamento.
Então hoje sentimos reflexos destas pessoas aqui no Brasil, de um lado ou outro. Eu, pessoalmente, tive os primeiros contatos com o conceito na escola de Perspectivos, de Ralph Winter, durante 3 meses em Pasadena, California. Tive muita dificuldade em aceitar algumas colocações como “Jesus é a foca de Deus” para povos que não tem cordeiros, etc.
Depois de Pasadena, comecei um doutorado no seminário Trinity em Chicago, com o primeiro professor que marcou minha vida, Harvie Conn. O assunto? “Contextualização”! Ele tinha escrito um livro com o conteúdo de um debate dele com Kraft em Pasadena, com o título “Changing World, Unchanging Word”. Foi tão profundo que só cheguei a entender na terceira leitura (eu tinha que fazer resumo do livro como tarefa antes das aulas). Contra Kraft ele provou que a Bíblia é normativa em todas as culturas e que o missionário não precisa inventar a roda cada vez que entra num lugar novo, deixando que a cultura dirigisse seus passos e ensino. Isto sem ignorar a cultura! Ele mesmo foi um missionário bastante efetivo na Coréia e em muitos outros lugares.
Então onde estamos hoje? Quais são as questões mais urgentes talvez em nossa reflexão sobre contextualização? A maioria enfrenta desafios de contextualização, sem conhecer este pano de fundo ou as maiores questões teológicas e missiológicas que envolvem. Mas na prática temos algumas coisas concretas a pensar.
1. A influência da pós-modernidade e consequente relativismo reforça as ideias mais culturais da contextualização. É mais difícil acreditar na veracidade das Escrituras hoje. Para Kraft a Bíblia é apenas um exemplo, um caso a ser estudado, mas sem autoridade abrangente. Nos dias de hoje esta ideia reverbera como boa e se encaixa na pós-modernidade, onde todos tem razão.
Novamente cito Braulia no seu artigo da Ultimato de Janeiro deste ano. Ela acreditava nas ideias de Kraft, mas sentia-se desconfortável com algumas práticas culturais. Quando leu (ou ouviu) Lingenfelter, ela mudou de ideia e entendeu que as pessoas são pecadores e que a cultura não é neutra. Entendeu que a Bíblia é normativa.
Então, se a Bíblia é normativa mesmo, como vamos fazer as verdades de Deus na Bíblia real, relevante e transformadoras para o povo receptor? Isto é a questão de contextualização bíblica (ou apostólica, como Hesselgrave fala, ou crítica, como Hiebert). Como aplicar as verdades eternas sobre Deus e a vida cristã na igreja e na sociedade? Só é possível decidir estes detalhes em conjunto – missionários e povo. O missionário é mestre e aprendiz. Com humildade ele precisa compartilhar o que ele conhece das verdades sobre Deus, e ao mesmo tempo, conviver, compreender, ouvir e respeitar a cultura do povo. Juntos vão chegar a uma expressão bíblica e culturalmente relevante do Evangelho.
É exatamente isso que Ronaldo e Rossana Lidório fizeram no meio dos Konkombas. Com profundo conhecimento e submissão a Palavra de Deus, assíduo estudo e convivência do povo, conseguiram plantar igrejas altamente relevantes, maduras, missionárias e crescentes.
2. O Conforto e a Prosperidade com que estamos acostumados nos impedem de alcançar uma contextualização eficaz. Não queremos abrir mão do nosso conforto para ir morar no meio de um povo. Ficamos distantes, paternalistas, igual ao modelo colonial de coronel. Não queremos sair da casa grande para a senzala! O nosso etnocentrismo reina forte, geralmente escondido aos nossos próprios olhos. Tudo isso nos leva a operar dentro do imediatismo e superficialidade. Não queremos arriscar uma identificação desconfortável.
3. Falta de Preparo é outra razão das falhas no campo. Este é um campo extenso de reflexão, pois o missionário precisa de conteúdo teológico e missiológico se ele vai fazer uma contextualização bíblica. Ele precisa entender o que é contextualização, quais são as definições e implicações e seus processos. O etnocentrismo é tão arraigado em nossas mentes e em nossos corações, que exige muito preparo para que possamos enviar missionários conscientes, humildes e capazes. Como Paulo e Barnabé em Listra – um magnífico exemplo de contextualização e bons resultados.
4. O Tradicionalismo é um dos principais problemas que temos na contextualização. Aprendi com Ted Ward que o missionário, apesar de anos de estudo fora, vai reverter ao modelo da sua própria experiência ou denominação no campo missionário. Como fazemos aqui – alugar salão, construir púlpito e bancos, marcar horários, convidar as pessoas, por placa na igreja. Em vez de observar o que Paulo fazia (inclusive a pós-modernidade descarta o que Paulo fazia), indo no meio do povo, falando com humildade, mas com firmeza e convicção, compartilhando profundo conteúdo, confrontando o pecado e levando ao arrependimento e fé, nós criamos nosso espaço e convidamos as pessoas para entrar.
5. Imediatismo, traço brasileiro e da pós modernidade, é outro impedimento da contextualização eficaz. Eu sei que há exceções e há benefícios em missões de curto prazo. No entanto, digo que é impossível aprender uma língua e uma cultura para poder fazer uma identificação mais profunda, em menos de cinco anos. Na história de missões temos milhares de exemplos de pessoas que deram as suas vidas, gastando tudo para ensinar, melhorar a saude e a condição do povo, plantar igrejas, amar e deixar marcas de Jesus nas vidas.
Michael Pocock e colegas expressaram muito bem alguns fatores que fazem a contextualização bem sucedida (2005:324-325).
1. É fundamentada nas Escrituras
2. É interdisciplinária – envolve conhecimento de variadas disciplinas
3. É dinâmica, não estática. E continua sendo necessária.
4. É preocupada com a fé cristã integral, não apenas fórmulas teológicas, mas a realidade da vida cristã colocada em prática em contexto.
5. É consciente do impacto da pecaminosidade humana na vida do missionário e dos receptores.
6. É tanto proposicional como existencial.
7. É um processo de mão duplo
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